quarta-feira, 9 de setembro de 2009

QUANDO O EX RESOLVE APARECER




Entre vinhos e queijo (muito vinho e muito queijo) um grande amigo pediu-me um conselho.
Este amigo está amando novamente(com um homem maravilhoso) após ter sido massacrado emocionalmente por seu ex-namorado. Este, que chamo de “criatura abominável”, resolve reaparecer se lamentando sobre as atitudes do passado implorando para que reatem o namoro...mais um caso clássico de gay que não presta!!!
Eis que veio a pergunta: “amigo Vincenzo, o que faço?”. Dãããããã
Infelizmente, a legislação brasileira penaliza o crime de homicídio de 06 a 20 anos de prisão, então, como gosto do meu amigo, decidi não aconselhá-lo a matar seu ex.
Brincadeiras a parte, matar é muito pesado, mas que o rapaz merecia uns bons tapas....ah merecia, pois, afinal, meu amigo foi um namorado exemplar e seu ex transou com Curitiba inteira enquanto eles namoravam.
Claro que, como faz pouco tempo entre o fim do antigo namoro e o novo, ainda ficam alguns resquícios da antiga paixão, porém, o que este meu amigo deve fazer é escolher entre um antigo amor (que não vale um ovo podre) ou um novo amor (que o trata como um rei).
Difícil a resposta?
Como não estou na mesma situação que a dele fica fácil de responder: óbvio que o novo amor!Entretanto, quem vive isso sofre muito.
Mesmo com toda a dor da traição, a paixão demora algum tempo para sumir e isso pode trazer uma certa confusão entre o certo e o errado.
No caso do meu amigo, seu ex realmente não vale nada e não merece a mínima atenção, nem se quer uma chance de se explicar, pois ele o “chifrou” descaradamente com muitos, mas muito homens.
No entanto, há casos em que o relacionamento “esfria” e alguma das partes cai na tentação e acaba traindo. Acredito que nesses casos deve haver uma conversa e quem sabe uma nova chance. (deixo esse tema para outro “post”).
Existem pessoas que acabam deixando o relacionamento cair na rotina e não notam....somente notam quando o namorado já está nos braços de outro homem.
Então, meu caro amigo, lembre-se que, assim como existe o termo “mulher de malandro”, existe o termo “gay de malandro” e você com certeza não é um!!!
Esqueça seu ex!!!
Ignore-o totalmente!!!
Dê uma nova chance ao seu coração, reconstrua sua vida e seus sentimentos com esse novo homem!!!
Dê uma chance a você mesmo!!!
por VINCENZO GONZAGA

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Desde que iniciei o blog venho tentando mostrar que a vida homossexual é tão igual quanto a dos heterossexuais, pois realmente acredito nisso.
Pensando...lembrei de um episódio ocorrido em meu primeiro casamento. Era nossa primeira noite de Natal. Combinamos em vermos nossos pais e depois das 20 horas iríamos para nossa casa para fazermos nossa ceia e passarmos essa noite especial juntos.
Entretanto, recebo um telefonema dele avisando que chegaria muito tarde em casa, pois sua mãe havia implorado para que ele ficasse junto à “família”, afinal Natal deve ser passado junto a seus parentes.
Respondi que tudo bem, mas aquilo foi uma agressão ao nosso relacionamento. Morávamos juntos, tínhamos nosso apartamento e eu considerava, ao menos até o telefonema de minha sogra, que eu e ele éramos uma família.
Com a frase “tenho que ficar com minha família” notei que ele não levava a sério o nosso relacionamento quanto a formação de uma família, bem como não levava a sério sua própria sexualidade.
Nossos bisavós casaram e deixaram seus pais. Nossos avós, nossos pais...todos os heterossexuais que iniciam um relacionamento sério deixam a família em segundo plano para construir a sua PRÓPRIA família.
Então pergunto: Por não termos Direitos relativos ao casamento e adoção devemos tratar nossos namorados e namoradas, maridos e “maridas” como um “caso”?
Se meu irmão não deixa sua esposa em casa sozinha para dormir na casa de meus pais, porque eu tenho que fazer isso quando estou com alguém? Será que se eu namorasse ou fosse casado com uma mulher ninguém argumentaria?
Nunca escutei um amigo ou amiga heterossexual dizendo que: “estou sozinho(a) pois ele(a) foi dormir na casa dos pais”. Porém, amigos e amigas homossexuais...QUASE TODOS!!!
Sei que isso não acontece por maldade...há muitos motivos que fazem com que pessoas tenham esta atitude...pressão da família, medo, preconceito, falta de respeito por parte dos pais e irmãos quanto a homossexualidade e etc.
Faz algumas semanas viajei com meu namorado e recebo uma mensagem em meu celular. Era de minha mãe com a seguinte frase: “meu filho amado. Tenha uma ótima lua-de-mel! Te amo. Sua mãe”.
Ri muito, não são todos que tem uma mãe sem preconceitos... mas nem sempre ela foi assim.
Como sou o caçula, sempre fui apegado a minha mãe e ela a mim!
Por muitas vezes recebia suas ligações e entre lamentações e saudosismos nunca deixei um namorado ou marido dormir sozinho pelo fato de que minha mãe estava carente ou com saudade.
Dizia a ela: marque um almoço, um café, venha me visitar...
Certa vez ela insistiu para que fosse sozinho passar o fim de semana com ela. Irritado com sua insistência perguntei: “ Mãe, largue meu pai sozinho esse fim de semana e venha dormir em minha casa. Eu meu marido te receberemos de braços abertos”.
Ela começou a rir e disse: meu filho você está certo, assim como nunca deixei seu pai, você não deve deixar seu marido sozinho.
Fui criado em colégios rigorosos, educação rígida, educado para ser uma marido dedicado a minha esposa e a meus filhos...cresci....algumas “coisinhas” mudaram no meio do caminho...continuo com a mesma educação, porém ao invés de esposas tive maridos e os tratei da mesma forma que me foi ensinado desde criança: com carinho, respeito, companheirismo, educação assim como meus antepassados foram criados.
“amigo especial” ou amiga especial” é falta de respeito com seu amado(a) e com você mesmo.
Títulos como namorado(a) e esposo(a) são tão normais para os heterossexuais e devem ser tão normais para nós também.
Seus pais um dia irão morrer e quando você olhar para trás verá que eles tiveram uma família e você por medo não teve!
A vida gay é muito mais que uma “The Week” de sábado ou um “Bar Vermonth” de domingo.
Permita-se ser gay ou lésbica fora de uma balada! Permita-se ser gay ou lésbica dentro de sua família....permita-se ser gay ou lésbica e CONSTRUIR A SUA FAMÍLIA!!!

por VINCENZO GONZAGA

sexta-feira, 17 de julho de 2009

PRECONCEITO NADA!!!! O BOM É AMAR!


No último feriado aqui em São Paulo fui descansar com alguns amigos (todos gays e lésbicas) numa pousada no campo.
Como são pessoas que estou conhecendo agora e sou hiper, mega, ultra curioso sobre como as pessoas saem do armário perguntei a cada um como foi esse procedimento.
Claro que não narrarei todos os depoimentos, pois são muitos, mas colocarei aqui o que mais me chamou a atenção.
Geralmente falo sobre os gays e raramente sobre lésbicas, mas hoje dedico este post a um casal de garotas que conheci na viagem e que conquistaram minha amizade no primeiro sorriso e no primeiro cigarro.
Ambas tiveram um passado heterossexual e bem movimentado pelo que me foi narrado.
Conheceram-se na faculdade e entre trabalhos e provas foi nascendo uma grande amizade de duas garotas heterossexuais...ao menos naquela época acreditava-se nisso!
Baladas, bebida, gatinhos até que um dia uma delas sentiu vontade de beijar a outra e confessou, porém somente recebia risadas como se fosse apenas um pedido de brincadeira.
Foram meses de tentativa. A garota que queria beijar falava e falava e nadaaaaaaaaaa.
Até que um dia em uma simples viagem o beijo aconteceu.... e teve a duração de OITO horas...assadura na boca para que, não?!hehe
Uma delas noivou com o namorado e aos poucos a distância física entre elas foi crescendo, no entanto a paixão crescia avassaladoramente.
A garota, que por tempos rejeitou o beijo, confusa e apaixonada foi embora do Brasil sem despedir-se afim de fugir dessa paixão que dominava seu coração.
Por tempos, tentou esquecer sua amada...tudo em vão...um dia soube que sua amiga ia casar...enlouqueceu, chorou, gritou...ia perder o amor de sua vida....para um homem!
MSN, e-mails apaixonados e a volta repentina para o Brasil.
Entre “trancos e barrancos” foram deixando de lado todos os preconceitos incutidos e finalmente assumiram o relacionamento.Hoje vivem feliz, apaixonadas, um amor forte que em um simples olhar nota-se o tamanho deste sentimento entre elas.
Eu poderia ficar horas e horas contando toda a história delas, também não sei ao certo se consegui em minhas humildes palavras descrever um amor tão intenso. Entretanto o que na verdade quero dizer é que nós homossexuais temos muito preconceito com outros homossexuais que estão em fase de transição (da falsa heterossexualidade para a homossexualidade).
Escutei inúmeras vezes pessoas aconselhando amigos a deixarem de lado uma paixão porque o outro(a) havia se assumido faz pouco tempo ou não se aceitava completamente.
Paciência, respeito e companheirismo é o segredo de todo relacionamento duradouro.
Se você estiver “ficando” ou namorando alguém que ainda tenha preconceito tenha paciência...não force a barra!!! Converse, assistam filmes com temática gay (românticos no começo). Mostre que somos iguais a todos...
Nem sempre é fácil assumir-se...cada um tem o tempo adequado para entender que somos tão normais quanto os heterossexuais.
A Paixão não tem barreiras, fronteiras ou preconceitos...não fique pedindo conselhos a seus amigos ou amigas...não fique perdendo sono tentando saber se dará ou não dará certo...apenas AME E DEIXE-SE SER AMADO.
PERMITA-SE!!!

Dedico este post para duas grandes garotas que conhceci: P. e V.


por VINCENZO GONZAGA

quinta-feira, 28 de maio de 2009

QUANDO DIZEMOS NÃO AO AMOR!



São tantas pessoas que escuto dizendo que querem amar que às vezes fico preocupado com tanta carência no mundo.
No entanto, há vezes que o “gay encantado” finalmente aparece...mas para o cara errado!
Meu grande amigo Eduardo é um gay “Don Juan”. Com seu jeito meigo e educado sempre conquistou a todos os homens que desejou e após cada conquista os descartava sem dó nem piedade.
Isso era prazeroso para ele...quem sabe uma auto-afirmação...quem sabe medo...quem sabe?
Por muitas vezes tive a oportunidade de acompanhar suas conquistas e confesso: realmente era de dar dó dos homens que caiam na teia de Eduardo.
Dizia que no lugar de seu coração existia um cubo de gelo e que por isso nunca havia sentido pena de nenhuma de suas “vítimas”.... dizia que amor e paixão era feito para os fracos!
Outra coisa que dizia é que não havia homem no mundo que conseguisse segurá-lo num relacionamento.
...o universo conspira....Conseguiram derreter o cubo de gelo.
Estávamos na Bubu quando um homem lindo o segurou pelo braço e disse: quero você!
Foi um pouco assustador, pois o garoto tinha cara de brabo e segurou com muita força o braço de Eduardo.
Pensei que ia rolar algum stress, no entanto, os dois se beijaram fervorosamente...trocaram telefone...
Por algumas vezes o garoto dormiu na casa de Eduardo...conheceu a família de Eduardo.
Eduardo, mesmo negando, estava apaixonadíssimo pelo rapaz.
Mesmo encontrando o garoto nunca deixou de sair na balada, nem de ficar com outros homens, entretanto, no final de cada noite eu via em seu olhar uma certa tristeza...tristeza de que seu amor não estava ali com ele.
Quando Eduardo estava quase assumindo que estava pela primeira apaixonado na vida....ele surtou. Tornou-se ansioso, mau-humorado e ciumento
Em desespero consigo tomou uma decisão: através de mensagem de celular ele disse ao garoto que eram muito diferentes e não deveriam mais se encontrar.
Meus amigos ficaram pasmos com a reação de Eduardo. Eu não fiquei!!!!
Homens assim como Eduardo nunca se casam, raramente namoram e quando o fazem...traem ou são ciumentos.
Todos criticam Eduardo...o chamam de frio, calculista, que não é legal brincar com o coração das pessoas....mas o que fazer? Essa é a natureza dele...DON JUAN!!!
O garoto sumiu...Eduardo continua firme e forte em suas conquistas...mas sabem...ainda vejo uma ponta de tristeza nos olhos dele no fim da balada.
O amor não é feito para todos...antes do garoto, Eduardo estava sempre feliz e agora....tornou-se um simples mortal...tem um coração!!!

por VINCENZO GONZAGA

NEM TODOS SÃO CAPAZES DE AMAR!!!

terça-feira, 21 de abril de 2009

OLHARES SE CRUZAM E NADA DE BEIJO: TIMIDEZ OU ANTIPATIA


Por muitas vezes, quando vou para balada, fico notando que as pessoas se olham com interesse, querem beijar...porém nada acontece.
O que está havendo?
Quando fui pela primeira vez em um lugar gay vi muitos casais se beijarem. Como eu estava casado na época eu beijava somente meu ex, mas meus amigos sempre beijavam alguém.
Depois de 12 anos assumido vejo meus amigos (tanto os que conheci na época, quanto os novos amigos) em busca de alguém nas baladas...querem casar...ter uma namoro estável...quem sabe uma família, mas infelizmente saem sozinhos e muitas vezes tristes.
Passam a noite inteira “encarando” outros homens...os olhares são recíprocos, no entanto ninguém toma a iniciativa!
Ontem fui conhecer uma balada aqui em São Paulo com meu colega de apartamento e prestei atenção nos demais gays que se olhavam. Confesso que ri muito, principalmente por dois gays que se olharam quase a noite inteira e naaaaaaaaaada de beijo. Eu mesmo estava agoniado com a situação.
Um ia ao banheiro...o outro ia atrás...um ia comprar cerveja ...o outro ia atrás e comprava uma cerveja também...se olhavam, sorriam, dançavam olhando um para o outro...pareciam um casal de pavões gays mostrando suas penas bonitas antes de “cruzarem”.
Ao final da noite, um dos pavões chamou o outro e pediu o telefone...disse que tinha que ir embora e ficou interessado nele. O outro pavão disse que também ficou interessado e ditou o número de seu telefone e foram embora...separados.
Por um lado achei bonitinho este tipo de “cortejo”, mas sendo prático e realista: bem que um beijinho poderia ter acontecido neste momento final.
Enquanto eu acompanhava este ritual de pavões notei que um rapaz também me olhava, porém eu estava mais interessado em saber o desfecho do tímido casal e não dei atenção ao rapaz que me olhava.
Este deve ter acreditado que eu sou o homem mais antipático do mundo, pois eu olhava rapidamente e desviava o olhar. Além de minha extrema timidez, eu estava curioso para saber o desfecho do casal do pavões.
Usando meu perfil como exemplo para este tema posso dizer que sou chamado muitas vezes de antipático, arrogante e que fico fazendo “carão”, porém quem me conhece sabe que quando o assunto é beijar pela primeira vez eu sou extremamente, mas EXTREMAMENTE tímido. Já perdi de conhecer muitos homens interessantes por este meu defeito, mas fazer o que, pensei quem um dia eu iria mudar...mas não...continuo tímido quando se trata em conhecer outro homem.
Sempre preferi bares a baladas, pois, além desta minha timidez, eu não sei dançar. Ontem mesmo arrisquei mover um pouco meus pés e um infeliz rapaz vem em minha direção e pergunta se estou bem, pois pelo meu jeito de dançar ele achou que eu estava bêbado!!! Eu tenho a nítida noção que sou um péssimo dançarino, entretanto acho que ontem eu deveria estar horrível mesmo, pois nunca haviam comentado nada. Educadamente agradeci o interesse do rapaz em saber sobre meu estado, expliquei a ele que não sabia dançar e encostei-me no balcão do bar até o fim da noite, local de onde eu nunca deveria ter me afastado.
Acho que depois dessa não danço nunca mais e voltarei a freqüentar os bares que tanto amo.
Então pergunto: TÍMIDO OU ANTIPÁTICO?
Quando tiverem interesse em alguém vá até ele e tente conversar (desde que não você não seja tímido como eu). Seus amigos podem ficar dizendo que o rapaz que você está interessado é antipático, mas ele pode ser apenas tímido, assim como eu!

por VINCENZO GONZAGA

segunda-feira, 6 de abril de 2009

HOMENS MADUROS COM HOMENS JOVENS: QUEM DISSE QUE ESTA RELAÇÃO NÃO PODE DAR CERTO?



Muitas vezes quando um homem maduro é visto junto a um jovem rapaz algumas pessoas os discriminam.
Isso acontece devido a influência heterossexual que por muito tempo afirmou que uma mulher madura ao se relacionar com um homem mais jovem seria “trocada” por uma mulher mais jovem; que o jovem somente estava interessado e outras coisas mais...
No caso dos homens sempre foi dita aquela velha história de que a mulher jovem somente se interessa pelo dinheiro dos homens mais velhos.
Preconceito ignorante e sem fundamento, foi, aos poucos, sendo inserido na comunidade gay e hoje este tipo de relacionamento não é bem visto por alguns.
Na Grécia antiga, onde a homossexualidade era vista de forma habitual, relacionar-se com um homem maduro era um privilégio para os jovens.
Acreditava-se que manter relações com homens maduros era um forma de trazer aos jovens sabedoria, cultura e respeito perante a sociedade grega.
Muitos jovens pensam que passar dos 40 anos é como estar fazendo uma carteirinha para entrar no asilo e que nesta idade os homens possuem barriga, muitas rugas e etc.
Lamento muito por este pensamento, pois cabe aqui lembrar que alguns dos homens mais bonitos do mundo já passaram desta idade, como Brad Pitt que hoje está com seus 45 anos e Keanu Reeves que está com seus 44 anos.
Porém, também há o “outro lado da moeda” que é o preconceito dos maduros com os jovens.
Existem homens maduros que afirmam que jovens não possuem cultura, somente pensam no culto ao corpo sem se preocupar com o intelecto.
Também lamento por quem pensa assim, pois conheço muitos jovens de 20 anos que possuem muito mais cultura e sabedoria que homens de 50 e 60 anos.
Certa vez, em uma reunião de amigos, um deles que está na casa dos “enta” (quarENTA, cinquENTA...) me apresentou seu novo namorado de 18 anos.
Fiquei surpreso no momento, pois este amigo sempre teve preferência por homens acima dos quarenta, porém o jovem rapaz, ao contrário do que certos maduros pensam, além de lindo, dominava 5 idiomas, havia conhecido mais 20 países e já havia lido muitos mais livros do que todos que estavam ali reunidos.
Então pergunto: que preconceito sem fundamento é este? Pessoas são pessoas em qualquer idade. Nunca se pode generalizar um grupo de pessoas por ser jovem ou maduro!!!
Pensem em tudo isso escrito acima!
Quem sabe você está sozinho ou infeliz com seu namorado, por que nunca se permitiu experimentar outros tipos de relacionamentos, ou melhor, outros tipos de homens...teens ou maduros!!!

por VINCENZO GONZAGA

quarta-feira, 25 de março de 2009

É POSSÍVEL ENCONTRAR O HOMEM IDEAL PELA INTERNET?


Desde que a internet foi inserida em nossas vidas, o número de pessoas que usam os chats com finalidade de encontrar um namorado aumentou assustadoramente.
A falta de conversação que há em bares e danceterias faz com que seja necessário o uso da internet para haver um diálogo.
Hoje em dia a troca de número de telefone está sendo substituída pela troca de e-mail.
Existem muitas críticas à respeito desta mudança baseadas no fato do que conhecer alguém pela internet não é de confiança e pode ser que cruze em seu caminho alguém que não tenha boa intenção.
Conhecer alguem é como investir na bolsa de valores, se você tomar certos cuidados sempre acaba lucrando.
Estes cuidados são os mesmos que temos que ter quando conhecemos alguém num bar...nunca levar para casa no primeiro encontro, colher o máximo de informações sobre a pessoa e sempre avisar um amigo sobre onde irá encontrar a pessoa(de preferência em lugares públicos, até sentir confiança).
Conheço muitos casais felizes que iniciaram o relacionamento pela internet. De ínicio tomaram tomos os cuidados necessários e depois foram se abrindo.
Não há nada de errado em sair com uma pessoa que você conheceu pela internet. Aquele homem que se apresentou um dia como “
fulano@desconhecido.com” pode ser futuramente o seu grande amor.

por VINCENZO GONZAGA

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

DIVIDIR APARTAMENTO COM HÉTEROS OU COM GAYS? QUAL A MELHOR OPÇÃO?


Ontem, um grande amigo gay fez a seguinte pergunta:


― Vincenzo, estou querendo dividir apartamento com alguém. Devo morar com um hetero ou com um gay? Qual a melhor opção?

Iniciamos um debate sobre os prós e contras. Relembramos histórias minhas e de outras pessoas que moraram com gays e outros que moraram com heteros e no final chegamos a coclusão de que há problemas nos dois casos, porém bem distintos um do outro.

Quando se divide apartamento com outro gay ou lésbica, a convivência pode ter seus problemas normais (som alto, festinhas inconvenientes, louça suja... o mesmo que se pode ter com heteros) porém nunca irão sofrer preconceito dentro de casa, ― poderão levar outros amigos gays ou namorados sem ver olhares de reprovação e preconceito.
Quando se divide apartamento com um hetero pode ser que ele não tenha nenhum preconceito, mas sempre terá um amigo ou amiga que não gosta de homossexuais e você terá que engolir aquela presença preconceituosa, pois afinal você divide o mesmo ambiente e ambos tem o direito de levar quem quiser.

Já morei três vezes com heterossexuais e duas vezes com outros gays. Posso afirmar que das três vezes que morei com heteros, somente uma vez foi agradável, ou melhor foi ótimo, pois a garota com que eu morava era um amor de pessoa e nunca admitiu que ninguém preconceituoso entrasse em nosso apartamente.
No entanto, as outras vezes foram horríveis e passei por maus momentos. Certa vez me pediram para não falar sobre os homens bonitos que passavam na televisão pois se sentiam desconfortáveis com a situação!!! E o pior é que este pedido veio com a seguinte observação: “Não temos nada contra gays, só não gostamos de ver um homem falando que outro homem é bonito”!!! Eu somente tinha comentado que o apresentador do programa que estávamos vendo era muito bonito e só!

Depois desta observação fui embora para outro apartamento, também com heterossexuais. Antes de fechar o contrato contei o que havia acontecido no outro apartamento e me garantiram que eles não tinham problema algum com gays. Inocente, eu acreditei!

Tudo estava bem, até que comecei a namorar. Quando apresentei meu namorado escutei a seguinte frase: “adoramos seu namorado, pois ele nem parece gay”! Engoli a seco a frase, fiquei calado e deixei o barco correr.

Uma semana depois meu namorado voltou ao apartamento. Todos foram agradáveis até o momento em que ele foi embora. Como dois namorados normais nos despedimos através de um “selinho”. Bastou este simples “selinho” para mais uma vez eu ser alvo de preconceito. Me falaram que não tinham problema algum com gays, somente não gostaram de termos dado um “selinho” pois eles estavam com outros amigos ali e seus amigos não se sentiram bem ao ver dois homens dando um “selinho”.

“Delicadamente” mandei todos tomarem “naquele lugar” e, a partir disto, decidi morar somente com gays ou lésbicas.
Não digo que morar com outros gays ou lésbicas é perfeito. Morar com outra pessoa é complicado, não importa a sexualidade ― faxina, organização, festas...tudo deve ser argumentado e combinado ― entretanto o que não admito é chegar em casa e ter que esconder minha orientação sexual por causa de pessoas preconceituosas.

Já basta o que passamos nas ruas onde podemos ser alvo de chacotas, surras e até a morte por um simples “selinho gay”.

por VINCENZO GONZAGA

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

RECOMENDAÇÃO DE LEITURA.


Esta semana, o escritor Warley Matias de Souza (foto) ― ganhador do prêmio João-de-barro 2008 ― presenteou-me com um exemplar de seu novo livro BENJAMIM & NICOLAU.
Leio muitos livros com temática homossexual, porém inúmeros passam desapercebidos pela minha cabeça por serem chatos e monótonos.
Alguns são tão chatos que acabo nem lembrando o título.
No entanto, este último livro de Warley Matias está MARAVILHOSO ― Bem redigido, personagens bem estruturados fazendo com que seja leitura gostosa.
Para quem gosta de romance gay recomendo este livro. VALE A PENA MEEEEEESMO!!!!
Sinopse:
“Na cidade de Santa Joana D'Arc, nascem Benjamin e Nicolau. É nessa cidade que eles vivem a infância e o início da adolescência. E é lá que descobrem um sentimento forte e natural; mas que causará problemas. Nicolau casa-se ainda na adolescência e torna-se pai de José. Mas a sua bissexualidade transforma seu casamento em um grande transtorno. Sua esposa, Joana, é uma alcoólatra. E seu filho é uma criança atormentada por pesadelos. Tudo se complica quando vem à tona o romance secreto entre Benjamin e Nicolau, culminando no fim do casamento; mas também no afastamento entre pai e filho. A vida é feita de escolhas. E, para cada uma delas, há que se pagar um preço.
Quem quiser adquirir um exemplar é só acessar: http://www.protexto.com.br/livro.php?livro=206

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

LÉSBICAS NO PODER


Recentemente A “LESPOWER” Johanna Sigurdardottir assumiu o cargo de chefe de governo sendo a primeira lésbica a assumir este posto na Islândia.


Com notícias assim é que vejo que o mundo está se tornando um lugar melhor para nós homossexuais vivermos.


Até 1995 ― somente 14 anos atrás ― a homossexualidade fazia parte do Código Internacional como portadores de transtornos sexuais e hoje estamos nos mais importantes cargos do mundo.

bom...o mundo está mudando...uma lésbica no governo da Islândia, um negro como Presidente dos EUA...o príncipe indiano saindo do closet...por isso que ainda acredito que o ser humano pode mudar para melhor e deixar preconceitos rídiculos de lado!!!
Só falta o Brasil mudar!




por VINCENZO GONZAGA

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

SOROPOSITIVOS: O QUE DIZER QUANDO A PESSOA QUE VOCÊ GOSTA DIZ QUE É HIV POSITIVO? E COMO CONTAR PARA A PESSOA QUE VOCÊ GOSTA QUE VOCÊ É HIV POSITIVO?

Nunca comentei sobre a AIDS aqui no blog, porém, esta semana, um internauta me contou sua história e então decidi escrever um pouco sobre o relato.

Ele se relacionou por dois meses com outro rapaz e com o passar do tempo os sentimentos vieram até nascer uma relação bonita e com indicações de que teriam um futuro juntos.

No entanto, em uma noite em que estavam sozinhos, o rapaz contou ao internauta que era soropositivo.
Pelo que me foi relatado esta revelação veio como uma bomba na relação dos dois e, consequentemente, os afastou .
Confesso que por muito tempo tive preconceito contra pessoas soropositivas. Eu nunca havia conhecido ninguém portador do vírus, então somente sabia o que lia e escutava, ou seja, coisas horríveis e isso me assustava.
Nunca vivenciei uma situação igual ao do internauta, porém já levei alguns sustos com conhecidos que eu nunca imaginaria que eram soropositivos.
Claro que, como sou extremamente curioso, sempre perguntei como eles viviam ― em detalhes ― e aos poucos fui deixando o meu preconceito ignorante de lado.
A partir do momento que fiz amizade com soropositivos parei de pensar sobre o que eu e outras pessoas que não tem este vírus pensam e comecei a pensar no que os soropositivos pensam.
Fico muito indignado e bravo quando falam dos soropositivos como se fossem pessoas más, promíscuas e desmerecedoras de respeito.
Todos que conheço e que tem este vírus o contraíram de forma ingênua e infantil e bastou apenas UMA transa para isto acontecer.
Imaginem como deve ser difícil para um soropositivo contar a pessoa amada sobre o assunto. Medo de perder, medo de ser julgado de forma equivocada...
Quando alguém que você está se relacionando lhe conta a verdade não seja egoísta e saia correndo, ou faça julgamentos precipitados! Escute! Converse! E, depois de tudo, se você notar que não tem estrutura para manter uma relação com um soropositivo, termine a relação mas não é necessário haver um afastamento.
NÃO SE CONTRAI O VÍRUS ABRAÇANDO UM SOROPOSITIVO!
NÃO SE CONTRAI O VÍRUS CONVERSANDO COM UM SOROPOSITIVO!
NÃO SE CONTRAI O VÍRUS DANÇANDO COM UM SOROPOSITIVO!
NÃO SE CONTRAI O VÍRUS TENDO UM AMIGO SOROPOSITIVO!
Não quero dizer que soropositivos são merecedores de pena, mas sim de respeito!!!
Isso pode acontecer com todos nós. Sabemos que quem faz sexo sem preservativo está exposto ao vírus, porém a medicina nunca deixou muito claro sobre a possibilidade de contrair HIV/AIDS através do beijo e sexo oral, portanto, mesmo com todos os cuidados ainda assim podemos ser vítimas deste vírus.
Então, antes de julgar um soropositivo como promíscuo ou um ser maligno, pense nas palavras que coloquei acima.
Muitos conhecidos de baladas que vinham ― com um sorriso sarcástico ― me contar sobre algum soropositivo hoje são portadores e recebem os mesmos sorrisos que outrora distribuiam maudosamente mundo a fora.
Ainda não tenho opinião formada sobre se eu teria ou não um relacionamento com um soropositivo. E você?
Deixo abaixo algumas perguntas. Se não quiserem responder aqui no blog, ok! Mas respondam para si mesmos:
1) QUAL A REAÇÃO QUE VOCÊ TERIA AO ESCUTAR DA PESSOA AMADA: “SOU SOROPOSITIVO”?
2) E SE VOCÊ FOSSE SOROPOSITIVO? COMO REVELARIA ESTE FATO A PESSOA AMADA?

por VINCENZO GONZAGA

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

EFEMINADOS: ODIADOS POR UNS, ADORADOS POR OUTROS.


Desde criança sempre escutei os heterossexuais falarem dos homens efeminados como nojentos, “ui que horror”, “um surra resolvia”, “bichona”, “viado” e etc.
Quando saí do closet continuei escutando a mesma coisa mas dessa vez dentro da comunidade gay.
O QUE TEM DE ERRADO EM SER EFEMINADO??? Não entendo este preconceito rídiculo!!!
O gay efeminado nada mais é que o extremo da orientação sexual homossexual, assim como o “bad boy” é o extremo da orientação sexual heterossexual.
Ser gay demais, ou ser machão demais é parte da personalidade de cada um e desde que seja uma pessoa honesta e correta não há problema algum nisso.
Há muitos gays “machões” que não valem um ovo podre, mas por não possuirem trejeitos femininos se vangloriam como sendo parte da nata dos homossexuais. Absurdo isso, pois para que os “bad gays” saibam, os mais brilhantes gays do mundo eram ou são efeminados, como por exemplo: Truman Capote, Elton John, Rei Muanga II de Uganda e etc.
Falando a verdade, há muitos gays que gostam de gays bem efeminados, no entanto não tem coragem de admitir esta preferência por medo de represálias dos amigos.
Certa época eu estava interessado em um rapaz. Quando finalmente tive a chance de falar com ele levei delicadamente um “fora”. Ele me disse que eu não o atraia pois nao tinha jeito de gay, que eu “parecia um heterossexual”!!!Fiquei muito triste, pois além de inteligente ele era lindo de morrer. Tudo bem...mas dizer que não ter trejeitos femininos é fato exclusivo de heterossexuais é ignorância, pois conheço muitos heterossexuais que são mais femininos que suas namoradas e afirmo com todas as letras que realmente são heterossexuais.
Assim como eu nasci gay sem trejeitos femininos, tenho amigos que desde criança já eram efeminados, ou seja, assim como nascemos gays, nascemos gays efeminados ou não.
Vangloriar-se por andar como “machão”, falar com voz grossa, ou por “parecer um heteressexual” é falta de sabedoria.




O CARÁTER ESTÁ DENTRO DE NÓS, NÃO FORA!!!





por VINCENZO GONZAGA

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

APELIDOS CARINHOSOS E/OU RÍDICULOS QUE GANHAMOS DOS NAMORADOS E NAMORADAS


Nunca gostei de receber apelidos, mas é quase impossível não ganhar um “apelidinho” num relacionamento.
Já fui chamado de coisas normais como “neném”, “bebe”, “amorzinho” e mais alguns, porém todos dentro da normalidade romântica.
No entanto, a criatividade amorosa pode ultrapassar a barreira do que é normal e do que é ridículo.

Tudo começa com um simples “neném”, “cheiro”, amor, mas para alguns a normalidade não é o bastante e então vêm os apelidos anormais.

Os mais absurdos e incompreensíveis que já escutei casais se chamando foram:

“UZIFOFO” (parece tipo de amaciante);

"AZINENE" (neném não basta?);
“PÃOZINHO DE TRIGO"( como assim pãozinho de trigo? É para ser comido pela manhã?);

“VAMPIRINHO” (prefiro não comentar!!!);

“CHELO” (tentativa de falar cheiro, mas a pessoa deveria ter algum problema como o personagem Cebolinha);

“ZATATA” (este escutei de duas amigas. Deve alguma inversão de “sapata” ou algo assim);

“CAPOSINHO DE FUSCA” (eram mulheres e...dá para imaginar o porque!!!);

“BATATINHA” (?????????, come-se raramente para não engordar?);

“LITTLE PAPI” (unir dois idiomas através do romantismo é o ápice);

É importante lembrar que todos estes “maravilhosos” apelidos vem sempre acompanhado de uma imitação de voz de criança!!!
Há, também, aqueles apelidos inconvenientes que o(a) namorado(a) acredita que ao chamar o(a) outro(a) assim está sendo ultra-mega-blaster romântico, mas na verdade está assinando a sua própria sentença de morte. Exemplos:

“GORDO(a)” (você se mata na academia e vem o seu namoradinho querido apertar o pouco de gordura que você ainda tem e para piorar ainda te chama de gordo, com a voz de neném é claro!!!);

“CAREQUINHA” (a pessoa já se mata usando chapéu, shampoo anti-queda e milhares de alternativas para tentar fazer o cabelo crescer e daí vem o namoradinho e o chama de “carequinha”!!!!!!!!!!!!!!!!);
“MAMICUDA” ( a guria sonha em fazer uma diminuição das mamas e vem sua namoradinha lhe chamar de mamicuda?????? E é claro, com a voz de neném e sorriso no rosto!!!);

Assim, pense mil vezes antes de dar um apelido para a sua cara-metade, pois você pode receber, além de alguns tapas, apelidinhos que você também poderá não gostar!

por VINCENZO GONZAGA

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

TELHADO DE QUALIDADE É IMPORTANTE!!!


Sabem...estão falando tanto em “telhados” que lembrei de um provérbio: “NÃO ATIRE PEDRA NO TELHADO DO VIZINHO SE O SEU É DE VIDRO”, literalmente!!!!

As vezes é melhor gastar com reformas em telhados do que em manifestações contra a homossexualidade!

O dinheiro usado na manifestação ocorrida em Brasília contra o PL 122/06 dava para fazer um telhado de ótima qualidade.

Podem achar que não tenho coração por estar dando esta alfinetada, mas é que se o telhado de uma boate gay tivesse caído “certas pessoas” iriam estar dizendo que foi obra de Deus!!!


por VINCENZO GONZAGA

sábado, 17 de janeiro de 2009

QUAL A MELHOR OPÇÃO PARA ENCONTRAR UM(A) NAMORADO(A)? FICAR EM CASA E ESPERAR APARECER? OU SAIR A NOITE TODOS OS FINAIS DE SEMANA?


Não tenho uma opinião formada sobre isto, pois afinal há casos e casos.
...um(a) acaba namorando com alguém que conheceu num sábado pela noite, outro(a) com alguém que conheceu numa fila de banco e assim por diante.
Cada um cria em sua cabeça um certo “mito” para encontrar alguém. Mas, na verdade, não há um padrão para achar um(a) namorado(a).
Sempre escutei o mito de que “quando não se quer alguém é justamente quando se encontra” e blá bláblá. Nunca acreditei nisto até uns anos atrás.
Quando eu ainda morava na Espanha eu não queria ninguém, pois logo retornaria ao Brasil. Sempre apareciam homens interessantes querendo me namorar mas eu saia correndo...até que um dia, bateram na minha porta (literalmente) e minha amiga de apartamento pediu que eu abrisse, pois era um amigo de faculdade dela que estava trazendo uns livros...resumindo: um tempo depois eu e o tal “amigo de faculdade dela” casamos. Realmente este negócio de “o amor bater na porta” aconteceu para mim!!!

Meu primeiro namorado conheci num supermercado próximo a minha casa. Eu estava fazendo compras com minha tia e ela foi pedir informação a um funcionário. Após dada a informação, minha tia virou as costas e o funcionário sorriu para mim. Resumindo, também: no outro dia voltei ao supermercado para comprar algo e ele sorridente demais me disse oi e blá blá blá...ficamos juntos por cinco anos!
Vários amigos meus namoram “caras” que conheceram na noite e são muito felizes.
Não há como impor uma regra sobre onde encontrar o par ideal. O que importa mesmo é como está sua cabeça. Se você estiver bem consigo, com certeza apareceram várias oportunidades de encontrar alguém.
Cuide de si em primeiro lugar...mas sempre dando uma olhadinha para os lados, pois a pessoa ideal pode estar mais perto do que você imagina!!!


por VINCENZO GONZAGA

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

“PSICOPATAS” QUE CRUZAM NOSSO CAMINHO: ATÉ ONDE VAI A CARÊNCIA AMOROSA?



Quem já escutou um amigo(a) reclamando de um garoto(a) que não pára de telefonar? Quem já passou por isso?
Quem não passou: sorte a sua, pois, as vezes, esse tipo de pessoa extrapola todos os limites da educação e do bom senso e tem atitudes completamente fora do comum.
Para escrever aqui no blog sempre uso exemplos de amigos, depoimentos que recebo pela internet ou pesquisas que faço em sites de relacionamento, mas neste caso eu posso ser o exemplo, pois como meus amigos dizem: eu sou um ímã de “psicopatas”.
Não posso afirmar certamente se são psicopatas mesmo (não sou psiquiatra), mas com certeza algumas atitudes destas pessoas podem ser comparadas com este tipo de doença.
Meu primeiro “psicopata” apareceu quando eu ainda estava com meu primeiro namorado. Simplesmente o ser doentio me viu numa balada, conseguiu meu telefone (não sei como) e me ligou por dias e dias querendo marcar um encontro. Imaginem minha situação: a criatura ligando dia e noite e meu ex-namorado de cara de feia sem entender direito o que estava acontecendo.
Fiquei com um certo medo, mas decidi me encontrar com ele e resolver a situação, sendo que ele já havia descoberto o telefone de minha mãe e conversado com ela.
Bom...após um tempo conversando num lugar público (óbvio) vi que se tratava de um cara completamente carente e desequilibrado . Para me salvar da situação, disse a ele que eu estava com câncer em estado terminal....e ele acreditou!! Não tenho e nunca tive câncer, foi uma desculpa ridícula, eu sei, mas eu era muito jovem e foi a primeira coisa que me passou pela cabeça. Mas deu resultado: Ele nunca mais apareceu!!!
O segundo psicopata chorou após o nosso primeiro beijo...(só foi um beijo mesmo). Imaginem a minha cara vendo ele chorar e dizendo em voz alta que me amava...e o pior é que foi na frente de todos num bar. Confesso que tive vontade de me tacar da janela do bar de tanta vergonha. Fazia 20 minutos que eu o havia conhecido e ele disse chorando que me amava.
Fui embora escondido e no outro dia recebi 37 ligações dele num espaço de 4 horas. No outro fim de semana eu estava dançando com meus amigos e adivinhem quem apareceu? O PSICOPATA !!! quase que desta vez fui eu que chorei...ele grudou em mim a noite inteira dizendo que me amava...meus amigos estavam apavorados e eu não dava atenção a criatura.
Após umas horas, ele começou a dizer algumas palavras agressivas...continuei não dando atenção. Até que começou a me ameaçar, dizendo que ia descobrir onde eu morava e ia fazer um escândalo!!! Bom...sou um cara muito paciente e educado, porém nem a pessoa mais calma do mundo resiste a tanto. Então, “educadamente”, eu o peguei pelo pescoço, levei até o segurança e ele foi expulso do local. Depois disto ele me deixou em paz.
Já apareceram outros, mas hoje eu sei identificar muito bem quando vejo um.
Estas pessoas nem sempre estão interessadas sexualmente, pode ser que queiram somente amizade. Mas ser amigo de uma pessoa assim é um problemão. A pessoa te conhece a menos de um mês e te liga todos os dias para ver como você está ou para contar algo banal que aconteceu; julga todos os seus amigos dizendo quem presta ou quem não presta, dá palpites sobre sua roupa ou estilo de vida; fica chateado se você vai sair com outros amigos...tomem cuidado: está pessoa tem algum problema. Sinceramente, amizade para mim é uma coisa bem complexa e que demora um certo tempo para se concretizar.
Contando assim pode parecer engraçado, mas, além de ter vivenciado este tipo de experiência, também trabalhei por 3 anos com um juiz criminal e vi muitos casos de gays e lésbicas que estavam passando por este tipo de situação e que se viram forçados a procurar uma delegacia para terminar com este pesadelo.
Um destes processos era de uma lésbica que ficou três dias trancada no apto de uma garota que tinha conhecido num sábado a noite. Ela não sofreu nenhuma agressão física, mas a “les-louca” ameaçava se matar caso ela fosse embora.


Por isso aqui vai um conselho: tomem cuidado ao levar um desconhecido(a) para casa!

Levar uma pessoa para casa no mesmo dia em que a conheceu é a mesma coisa que brincar de roleta-russa!!!
CONHECER UMA PESSOA AOS POUCOS AINDA É A MELHOR FORMA!

por VINCENZO GONZAGA

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

FILMES COM TEMÁTICA HOMO. MAIS DE 400 FILMES PARA DOWNLOAD GRÁTIS.

BENT. Ótimo filme. Trata de um romance gay vivido na época do nazismo.

Para quem gosta de filmes com temática homossexual procurem na minha lista de sites interessantes do lado direito do blog. Há neste site centenas de filmes para download grátis e quase todos legendados.

Bom filme!!!

VINCENZO GONZAGA

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

DONO DE CASA E DONA DE CASA: QUEM DISSE QUE A FELICIDADE ESTÁ NO TRABALHO FORA DE CASA?


Por tempos as mulheres se restringiram a cuidar dos afazeres domésticos por falta de oportunidades e reconhecimento social.
Aos poucos elas foram mostrando ao mundo masculino que a coisa não era bem assim.

Lutaram, fizeram manifestações, sofreram, mas ao final de tudo começaram a vencer essa grande batalha, mesmo que em alguns pontos do mundo ainda haja este preconceito absurdo quanto às mulheres.
Dedicaram sua vida ao trabalho e aos afazeres domésticos, tornaram-se super-mulheres trabalhando em jornada dupla: em casa e fora de casa.


O número de mulheres que faleceram devido ao stress foi crescente desde a década de 80.


Algumas mulheres iniciaram um movimento de retorno ao lar, pois afinal mostraram a todos do que eram capazes e que eram iguais aos homens e viram que em alguns momentos é necessário haver uma pessoa em casa administrando-a, principalmente quando se há filhos.





Criou-se uma divisão entre as mulheres: as donas de casa, as totalmente profissionais, e as que trabalham em dupla jornada.
Com a mudança de paradigma feminino e a luta por direitos iguais fez com que fosse abordado o porquê que somente as mulheres deveriam ser donas de casa, pois se elas eram capazes de administrar um lar porque os homens não haveriam de administrar também?


Isto ocorreu e ocorre principalmente com casais em que as mulheres obtêm renda superior ao homem.
Sofrendo muito preconceito, estes homens ergueram as cabeças e adotaram este novo modelo de vida familiar e reconheceram em suas mulheres o pilar financeiro do lar.
Ainda há muito preconceito com este modelo familiar heterossexual. E no mundo homossexual? Há esse preconceito?


Há alguns anos conheci o casal Rui e Flávio que eram adeptos a este modelo familiar e aproveito aqui para contar a história dos dois.
Rui, arquiteto e professor famoso, conheceu Flávio na faculdade onde lecionava. Flávio, estudante de arquitetura e consequentemente aluno de Rui nutria uma paixão platônica por ele até que certo dia numa festa da universidade, após algumas cervejas, os dois se declararam e iniciaram o relacionamento.





O jovem estudante fazia parte de uma família simples e que não possuía meios de sustentar os estudos do filho e para conseguir chegar ao final do curso Flávio sempre trabalhou muito não havendo muito tempo para os estudos.
Rui mantinha em seu grupo de amizades pessoas da alta classe, diferente de Flávio que nunca havia convivido com pessoas ricas e bem sucedidas profissionalmente devido, tanto a idade, como a falta de oportunidade.


Rui nunca se importou em ajudar financeiramente o amado, porém sabia que seu grupo de amigos se incomodava com isto, pois afirmavam que Flávio o explorava (aquele velho preconceito besta por casa da diferença de idade).
Sabendo que o comentário não era verídico e que na relação o que havia realmente era o mais belo e puro amor, Rui convidou Flávio para morar em seu apartamento de luxo e ele aceitou.


Mesmo sendo ajudado financeiramente pelo namorado, Flávio continuou trabalhando em vários empregos e isso começou a afetar a relação pois ambos trabalhavam demais e por muito tempo.
Pelo fato de quase nunca encontrar Flavio em casa, Rui, sentindo-se carente de atenção, cai em tentação e trai seu companheiro.
Ao conversarem sobre o fatídico acontecimento ambos, chorando muito, lamentaram a falta de tempo para amarem-se e Rui propôs a Flavio que largasse a profissão e ficasse em casa.


Após muito tempo de conversa, Flávio, receoso, aceitou a proposta e Rui nunca admitiu nenhum comentário maldoso de seus amigos.
Rui garantiu alguns direitos a Flávio através de advogados com finalidade de nunca deixá-lo desamparado financeiramente.
Estão juntos há vinte anos e tem três filhos. Rui está aposentado e o casal cria seus filhos em plena paz e felicidade.


Rui nunca mais traiu Flavio.


Assim pergunto: o que vale mais? A opinião dos outros ou a felicidade do casal? Será que devemos nos preocupar com a visão que os demais possuem de um relacionamento?
Quando duas pessoas, não importando a sexualidade, se encontram, o que importa é qual o tipo de relacionamento deverão adotar para serem felizes. Cada família é responsável pelo que se passa debaixo de seu próprio teto.


Pois afinal, cada um guarda em si o próprio conceito de felicidade e para isto nem sempre a opinião alheia deve ser ouvida.

por VINCENZO GONZAGA








sábado, 3 de janeiro de 2009